Esta semana o deputado Beto Dois a Um levantou as assinaturas necessárias para a criação da Frente Parlamentar da Cultura, que deve ser formalizada nos próximos meses. Antes disso, porém, a Câmara Setorial da Cultura segue ativa até o mês de julho.
“Os trabalhos da CST da Cultura seguem a todo vapor. Depois de algumas reuniões com representantes de todos os segmentos da Cultura, criamos grupos de trabalhos específicos para melhor organizar as necessidades de cada área. Já estamos há mais de seis meses reunindo a classe para a construção de uma nova política estadual de fomento e desenvolvimento da cultura e da economia criativa”, destaca Jan Moura, secretário adjunto de Cultura.
Ao todo são oito grupos de trabalho pertencentes a CST da Cultura: GT Multicultural, dedicado às artes visuais, música, hip-hop, capoeira, viola de cocho, teatro e produção cultural, artes cênicas, culturas populares e temas em aberto; Transversalidade da Cultura; Escritor, Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca; Audiovisual; Políticas afirmativas; Conselho Estadual de Cultura e CIB; Patrimônio histórico; e Indústrias Criativas.
As reuniões dos grupos são definidas e organizadas de acordo com a disponibilidade e convenção dos membros. Cada grupo de trabalho vai contribuir com suas demandas em uma minuta que deverá ser entregue à organização da CST da Cultura até dia 15 de março.
“Após a entrega das minutas, haverá uma reunião geral e discussão para inclusão na nova Lei da Cultura. Estamos bem adiantados nos trabalhos, assim, quando formalizada a Frente Parlamentar da Cultura, já teremos boa parte da nova leia da cultura estruturada”, adianta Jan.
Para o coordenador do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Mato Grosso, Carlos Alberto Santos, que lidera o GT Livro, Leitura e Bibliotecas, as reuniões com o seu segmento estão ampliando as possibilidades e buscam valorizar livros e literatos mato-grossenses com a construção da nova lei.
“Nossos encontros têm sido muito produtivos. Esse GT assegura, por meio de muito diálogo aberto, o respeito à diversidade de cada segmento literário, possibilitando a construção de propostas transformadoras para as políticas públicas do Estado. Por meio do diálogo, as políticas públicas vão sendo construídas para a literatura de Mato Grosso, que a propósito é muito potente”, aponta.
Para o deputado Beto Dois a Um, a CST já deu os primeiros passos importantes para que sejam identificadas as demandas dos mais variados segmentos da cultura.
“Temos representantes de todos os segmentos e vindos de todas as regiões de Mato Grosso. Esses primeiros seis meses da CST da Cultura já apontam o ponto de virada, uma grande mudança na forma de pensar políticas públicas para a cultura em Mato Grosso. Estamos construindo juntos novos caminhos”, conclui o parlamentar.
Da Assessoria